No Brasil, o ano só começa depois do Carnaval, e quando ele tarda a acontecer, o país padece.
Talvez o maior espetáculo da Terra, certamente o mais importante do Brasil, o Carnaval movimenta milhões de pessoas através do país, uns atrás dos grandes eventos realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife etc., outros buscando momentos de tranquilidade nas praias de Aracaju, ou num dos muitos hotéis que fazem do não-carnaval seu maior atrativo.
As imagens transmitidas para o mundo todo, seja dos grandiosos desfiles dos Carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro, seja dos cordões com milhares de foliões percorrendo festivamente as ruas de Salvador e Recife aguçam o desejo de conhecer e viver pessoalmente esta experiência única e trazem ao Brasil milhares de turistas.
Nascido das raízes culturais mais autênticas, o Carnaval brasileiro em suas diversas manifestações transformou-se no decorrer do tempo num dos maiores fenômenos turísticos mundiais, com grandes inferências econômicas, acrescidas nos últimos anos pela crescente ocupação de espaço pelo marketing promocional, que múltipla a repercussão do evento e sua importância econômica.
As festas crescem, artistas despontam e os problemas se multiplicam.
Evento sem data certa no calendário, o Carnaval ora ocorre no começo do fevereiro, ora em marco, por vezes em meados de fevereiro, sempre acompanhando o período da Quaresma – tempo de resguardo preconizado pela Igreja Católica, que justificava no passado os dias de festas e destemperança que o antecediam.
Assim, desde sempre, uma festa pagã, tolerada pela Igreja. Hoje, justifica-se o desprendimento do Carnaval do calendário religioso.
Explica-se: o mercado turístico vive de turistas que viajam em busca do lazer, principalmente nos períodos das férias escolares (janeiro) ou de grandes feriados, sendo o Carnaval o maior deles, e turistas que viajam a negócios – trabalho e eventos.
Ronaldo Lírio.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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