quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
A QUARESMA
Quando chega a Quaresma com ela vem sempre um apelo: conversão.
Contudo, para atender a este apelo que vem do próprio coração de Deus, é preciso saber fazer uma “revisão de vida”.
E o que vem a ser uma revisão de vida?
Revisar é “visar de novo”, isto é, dirigir a vista (olhar) fixando-a em algo, procurando enxergar o objeto do nosso olhar com profundidade.
Assim, podemos afirmar que conversão é voltar o olhar à própria vida, enxergando além das aparências.
A revisão de vida tão necessária à conversão deve nos questionar, motivando-nos à mudança de nossos atos e opiniões.
No mundo muita coisa precisa ser mudada: tanta violência, tanta ganância, tanta inversão de valores, tantas guerras e mortes inocentes...
Os noticiários estão repletos de fatos que apontam para uma realidade gritante: as sociedades precisam ser “revisadas”, as políticas sociais e econômicas precisam ser “revisadas”. Enfim,
a humanidade precisa ser “revisada”.
O mundo precisa de mudança e mudança urgente, mas só conseguiremos mudar o mundo se a mudança começar em nós mesmos.
Precisamos cuidar de nós para cuidar do mundo! Revisar, converter o mundo deve ser uma
Consequência da revisão, conversão feita por cada ser humano, de sua própria vida.
Viver a Quaresma é parar um pouco a correria e a agitação de nosso dia-a-dia para revisar a nossa própria vida, o nosso próprio jeito de ser, de ser comportar, de servir, de trabalhar, de sonhar...
Viver a Quaresma é olhar para si, perceber e aceitar os próprios limites, e assim converter as nossas ações e, dessa forma, estaremos fazendo um mundo melhor, estaremos contribuindo para uma nova sociedade, que só se fará nova com novos indivíduos que buscam juntos uma civilização do amor.
Ronaldo Lirio.
Contudo, para atender a este apelo que vem do próprio coração de Deus, é preciso saber fazer uma “revisão de vida”.
E o que vem a ser uma revisão de vida?
Revisar é “visar de novo”, isto é, dirigir a vista (olhar) fixando-a em algo, procurando enxergar o objeto do nosso olhar com profundidade.
Assim, podemos afirmar que conversão é voltar o olhar à própria vida, enxergando além das aparências.
A revisão de vida tão necessária à conversão deve nos questionar, motivando-nos à mudança de nossos atos e opiniões.
No mundo muita coisa precisa ser mudada: tanta violência, tanta ganância, tanta inversão de valores, tantas guerras e mortes inocentes...
Os noticiários estão repletos de fatos que apontam para uma realidade gritante: as sociedades precisam ser “revisadas”, as políticas sociais e econômicas precisam ser “revisadas”. Enfim,
a humanidade precisa ser “revisada”.
O mundo precisa de mudança e mudança urgente, mas só conseguiremos mudar o mundo se a mudança começar em nós mesmos.
Precisamos cuidar de nós para cuidar do mundo! Revisar, converter o mundo deve ser uma
Consequência da revisão, conversão feita por cada ser humano, de sua própria vida.
Viver a Quaresma é parar um pouco a correria e a agitação de nosso dia-a-dia para revisar a nossa própria vida, o nosso próprio jeito de ser, de ser comportar, de servir, de trabalhar, de sonhar...
Viver a Quaresma é olhar para si, perceber e aceitar os próprios limites, e assim converter as nossas ações e, dessa forma, estaremos fazendo um mundo melhor, estaremos contribuindo para uma nova sociedade, que só se fará nova com novos indivíduos que buscam juntos uma civilização do amor.
Ronaldo Lirio.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
CARNAVAL
No Brasil, o ano só começa depois do Carnaval, e quando ele tarda a acontecer, o país padece.
Talvez o maior espetáculo da Terra, certamente o mais importante do Brasil, o Carnaval movimenta milhões de pessoas através do país, uns atrás dos grandes eventos realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife etc., outros buscando momentos de tranquilidade nas praias de Aracaju, ou num dos muitos hotéis que fazem do não-carnaval seu maior atrativo.
As imagens transmitidas para o mundo todo, seja dos grandiosos desfiles dos Carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro, seja dos cordões com milhares de foliões percorrendo festivamente as ruas de Salvador e Recife aguçam o desejo de conhecer e viver pessoalmente esta experiência única e trazem ao Brasil milhares de turistas.
Nascido das raízes culturais mais autênticas, o Carnaval brasileiro em suas diversas manifestações transformou-se no decorrer do tempo num dos maiores fenômenos turísticos mundiais, com grandes inferências econômicas, acrescidas nos últimos anos pela crescente ocupação de espaço pelo marketing promocional, que múltipla a repercussão do evento e sua importância econômica.
As festas crescem, artistas despontam e os problemas se multiplicam.
Evento sem data certa no calendário, o Carnaval ora ocorre no começo do fevereiro, ora em marco, por vezes em meados de fevereiro, sempre acompanhando o período da Quaresma – tempo de resguardo preconizado pela Igreja Católica, que justificava no passado os dias de festas e destemperança que o antecediam.
Assim, desde sempre, uma festa pagã, tolerada pela Igreja. Hoje, justifica-se o desprendimento do Carnaval do calendário religioso.
Explica-se: o mercado turístico vive de turistas que viajam em busca do lazer, principalmente nos períodos das férias escolares (janeiro) ou de grandes feriados, sendo o Carnaval o maior deles, e turistas que viajam a negócios – trabalho e eventos.
Ronaldo Lírio.
Talvez o maior espetáculo da Terra, certamente o mais importante do Brasil, o Carnaval movimenta milhões de pessoas através do país, uns atrás dos grandes eventos realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife etc., outros buscando momentos de tranquilidade nas praias de Aracaju, ou num dos muitos hotéis que fazem do não-carnaval seu maior atrativo.
As imagens transmitidas para o mundo todo, seja dos grandiosos desfiles dos Carnavais de São Paulo e do Rio de Janeiro, seja dos cordões com milhares de foliões percorrendo festivamente as ruas de Salvador e Recife aguçam o desejo de conhecer e viver pessoalmente esta experiência única e trazem ao Brasil milhares de turistas.
Nascido das raízes culturais mais autênticas, o Carnaval brasileiro em suas diversas manifestações transformou-se no decorrer do tempo num dos maiores fenômenos turísticos mundiais, com grandes inferências econômicas, acrescidas nos últimos anos pela crescente ocupação de espaço pelo marketing promocional, que múltipla a repercussão do evento e sua importância econômica.
As festas crescem, artistas despontam e os problemas se multiplicam.
Evento sem data certa no calendário, o Carnaval ora ocorre no começo do fevereiro, ora em marco, por vezes em meados de fevereiro, sempre acompanhando o período da Quaresma – tempo de resguardo preconizado pela Igreja Católica, que justificava no passado os dias de festas e destemperança que o antecediam.
Assim, desde sempre, uma festa pagã, tolerada pela Igreja. Hoje, justifica-se o desprendimento do Carnaval do calendário religioso.
Explica-se: o mercado turístico vive de turistas que viajam em busca do lazer, principalmente nos períodos das férias escolares (janeiro) ou de grandes feriados, sendo o Carnaval o maior deles, e turistas que viajam a negócios – trabalho e eventos.
Ronaldo Lírio.
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